Foi pela terceira vez que, no passado dia 20 de Janeiro, a JARC realizou um momento de oração com a comunidade, na Capela de Santa Susana.

O grupo voltou a optar por uma “oração tipo JARC” e, uma vez mais, os resultados foram bastante positivos, o que nos incentiva a continuar com este tipo de actividades. A afluência foi idêntica às orações passada, o que é bastante positivo, com a diferença que participaram menos pessoas adultas (30-50 anos), cerca de 20 participantes, devido ao frio que se fazia sentir.

Com um cântico de entrada demos início à oração, posteriormente lemos um texto em que se basearia a reflexão, onde deixamos um pequeno excerto que conclui a nossa oração:

“Assim se passa com tudo neste mundo. Os tolos cobiçam sempre os bons resultados, mas são incapazes de procurá-los, e, por isso, estão continuamente a falhar. Os medrosos não têm confiança nem coragem para enfrentar as lutas que encontram na sua vida. Só com determinação, confiança e coragem se poderá dar início à Peregrinação que conduzirá à verdadeira Paz Profunda e à Harmonia Interior.”

A participação na partilha foi imensa, o que nos deixou muito satisfeitos, existindo um ambiente agradável e seguro, livre de julgamentos na maior medida do possível. Tanto os mais novos, participantes da ACN e da Pré-JARC local, como os mais velhos sentiram-se à vontade para exporem um pouco do que lhes ia na alma, o que revela que entre a comunidade e o grupo existe uma relação de enorme proximidade.

Encerrámos a oração com o cântico final e, para nossa surpresa, a partilha foi levada para lá das portas da capela. No átrio, onde estava preparado um pequeno lanche, com bolos e chá, a partilha continuou, e pudemos obter uma opinião unânime da comunidade sobre esta oração: as pessoas gostaram e esperam que se repita mais vezes.

Esta oração, mais do que mostrar à comunidade o que é uma oração JARC, colocou o grupo e a comunidade em oração, algo que só fortalece as ligações pré-existentes e origina novas.

Esperamos que estas ligações nos fortaleçam, fortaleça a nossa comunidade, e nesta força se possam criar novas interações, novas formas de agir, ou não teríamos nós por método o “Ver, Julgar e Agir”.

Raquel Duarte, Membro JARC

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