O inicio de Março marcou também o início da Quaresma. Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Baptismo, de reconciliação com Deus e com o outro, de recurso mais frequente à oração, ao jejum e à esmola.
No Tempo da Quaresma, os fiéis, escutando mais frequentemente a palavra de Deus, dedicando-se à oração, fazendo penitência, recordando o seu Baptismo e seguindo a Cristo no caminho da cruz, preparam-se para celebrar dignamente a Páscoa. Neste «caminho quaresmal», a sagrada liturgia propõe aos fiéis a Virgem Santíssima como exemplo do discípulo que escuta fielmente a palavra de Deus e, seguindo os passos de Cristo, dirige-se para o «lugar do Calvário», para morrer com Ele (cf. 2 Tim 2, 11).
No dia 1 de Março, quarta feira de cinzas, a Igreja vestiu-se de roxo para melhor vivenciar e acompanhar os fiéis neste período de introspecção. E as cinzas bentas que o Pe. Alberto de Oliveira colocou sobre as suas cabeças são um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Um símbolo para o arrependimento perante Deus. “Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó hás de voltar”.