Amou até ao fim

Na manhã de Sexta-Feira Santa, pelas 11H, junto à Urna do Santíssimo, na Capela, foram cantados e rezados os Ofícios Sagrados, aproveitando para mais um momento de reflexão e oração junto do Senhor.

Pelas 15h, Hora da Morte do Senhor, inicia a celebração de fora silenciosa, sem cânticos, e com todos prostrados, símbolo de reconhecimento do Amor d’Aquele que deu a Vida.

Após as Leituras e a Narração do Santo Evangelho, na versão de São João, na pregação o prior, Pe. Alberto de Oliveira, reflectiu, de forma sucinta, sobre este trágico acontecimento equiparando-o a Morte do Senhor a uma escada para a Glória de Deus, sendo a cruz essa escada que se sobe com paciência e amor; a escada que se sobe descendo e sendo humilhado, amando até ao fim, como Nosso Senhor. Nesta hora de dor, o Senhor, tem poucos amigos, mas são esses os primeiros frutos da Igreja, que nasce do Lado aberto de Cristo. Apela-nos, o prior, a olhar a Cruz no cimo do Monte para sermos por ela abraçados, porque a cruz é a forma de comunicar entre Deus e os homens, e é no alto da cruz que a nossa vida se encontra. Esta escada de Cruz que, degrau a degrau, de luz em luz, alcançamos aquele que é Crucificado, e, devemos, olhá-lO  e deixar-nos ser olhados para aprender o caminho do amor que Ele nos mostra, com a sua própria vida. Termina, pedindo ao Senhor, que sejamos por ele seduzidos no amor de Deus, no Coração do Deus que dá a vida por nós.

Na Oração Universal rezou-se pela Igreja, pelos crentes não crentes e pelas autoridades do mundo.

O ápice da Celebração é a Apresentação e Adoração da Santa Cruz, de joelhos adorando a árvore da Vida e, os donativos deixados, são levados para os Lugares da Terra Santa, para que os nossos irmãos em Cristo possam continuar a praticar a sua Fé.

Termina a Celebração com a distribuição da Sagrada Comunhão, que ficara em Reserva da Noite de Quinta Feira.

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